Já vamos a Santos (parte 2)
Pintura de Maria Clarice Sarraf representando o Milagre das Rosas, tradicionalmente atribuído à Rainha Santa Isabel
"A retirada dos nomes dos santos de centenas de escolas (e quem sabe se também, depois, de instituições, cidades e localidades) é um acto ridículo de fundamentalismo intolerante", assim escreveu António Barreto, na sua coluna dominical, no jornal O Público do dia 6 de Janeiro de 2008.
Mais palavras para quê? Afinal não vale a pena procurarmos o fundamentalismo no Próximo Oriente, porque o temos à porta de casa.
Como no caso do Lisboa Dakar, haverá alguma ameaça desconhecida que tenha obrigado quem nos governa a tomar esta medida?
Se o ridículo pagasse imposto, dá-me ideia que algumas pessoas teriam o corpo coberto de carimbadelas.
Já agora, e partindo do princípio que esteve na base da decisão referida, já pensaram no que aconteceria a muitas das personagens da nossa História? Seriam, pura e simplesmente, erradicadas dos manuais e da História Portuguesa. Deixaríamos de ter Conquistadores e Venturosos....
Já agora, e partindo do princípio que esteve na base da decisão referida, já pensaram no que aconteceria a muitas das personagens da nossa História? Seriam, pura e simplesmente, erradicadas dos manuais e da História Portuguesa. Deixaríamos de ter Conquistadores e Venturosos....
Haja bom senso! A História não pode, nem deve ser reescrita. A nossa identidade cultural não deve, nem pode, ser apagada por Decreto!
Desconfio de todos os que, em nome da construção de um homem novo, tomam medidas destas.
Eu quero continuar a ouvir falar na EB2/3 Rainha Santa, porque ela faz parte da História da minha cidade, quero continuar a ler os textos do Padre António Veira sem estar com a sensação que estou a cometer um crime, a comer bolas de Berlim na praia, sem ter alguém a chatear-me, dizendo que o faz por causa do meu bem-estar, poder fazer grelhados com carvão e mexer a comida com colheres de pau, sem interferência de ninguem.
O conceito de Big Brother está, afinal, muito mais próximo do que eu queria crer. Infelizmente.
O que me entristece ainda mais é que acho que se uma escola se chamasse Fidel de Castro (um exemplo de democrata) ou Hugo Chavez (outro democrata de 1.ª gema) não haveria problemas. Agora Santo António, esse perigoso doutor da Igreja, ou Rainha Santa, essa senhora que contrariando as regras básicas de higiene, distribuía pão sem luvas calçadas, depois de o ter transportado no regaço, é que não!...
Feitios...
9 comentários:
Venho aqui retribuir os votos de Bom Ano e dou com esta história estapafúrdia. Já tinha lido qualquer coisa a respeito mas me recusei a acreditar que um país tradicionalmente católico vá entrar nessa onda de não melindrar as outras religiões.
Já agora, podia mudar de nome o Primeiro Ministro que chama-se José. Bíblico demais, não acham???
abraços a Coimbra
Olá obrigada pelos votos de um feliz natal e ano novo! Desejo-te o mesmo! :)
Já voltei da minha viagem do cruzeiro, depois dá uma passadinha lá para saber como foi...
Abraços desde o Brasil! :)
Ton tudo isto é tão ridículo.
A pessoalizasão nesses governos mostram bem quem são.
Diferenças não cabem e pronto.
Olá.
Mas que história!
no site da DREC (se não estou enganada)está um desmentido sobre esse assunto.
Afinal em que ficamos???
Cumprimentos
Cara Pitanga:
Desde que vi um Moisés Espírito Santo dizer que o Natal era ofensivo para os não cristãos, sem tratar de mudar de nome, já não digo nada.
Cara World Soul:
já passei pelo blogue e fiquei cheio de inveja, embora saiba que isso é feio.
Um abraço.
Cara Ana Pallito:
As atitudes ficam com quem as toma.
Um abraço.
Olá Clor:
já fui a esse site e a também ao do Ministério onde está o desmentido.
Ver para crer, com S. Tomé.
Um abraço.
Tozé passei aqui para agradecer a sua visita ao meu blog, gostei do que vi aqui tb.. Voltarei sempre, assim como quero que volte sempre ao meu.
Beijos
Marihá
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