sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Fim de ano

Desejos de um bom fim de ano para todos e que 2011 vos traga tudo de bom.
Um abraço e façam-me o favor de serem felizes,

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Presépio 2010


Com algum atraso, mas como mais vale tarde do que nunca, aqui estão os meus presépios de 2010.
Um na sala, de uma artesã de Cernache de nome Isabel Lacerda e um outro à porta de casa.
É esta a minha singela homenagem, ao Menino que nasceu para nos salvar. Numa época em o Pai Natal se tornou figura central, teimo em remar contra a maré e, enquanto posso e me deixam, continuo a ter um à porta de casa como sinal para quem passa.
Que o Natal vos inspire e que o Menino concretize todos os vossos desejos.
Um Santo Natal para todos.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Um Santo Natal

Enquanto o presépio deste ano não chega, deixo-vos os desejos de um SANTO NATAL.
Que o MENINO vos traga tudo aquilo que mais desejarem.
Para alguns, o meu desejo é que traga juizo, para outros ponderação na hora de decidir e, ainda para outros, tento na língua.
Entretanto, deixo-vos com uma receita de um doce medieval natalício de que tanto gostamos aqui em casa: AZEVIAS ou PASTÉIS DE GRÃO-DE-BICO.

Ingredientes:
Para a massa:
500 g de farinha ;
3 a 4 colheres de gordura (mistura de banha e de manteiga ou margarina) ;
1 cálice de aguardente ;
sal
Para o recheio de grão:
1 kg de grão ;
750 g de açúcar ;
2 limões ;
1 colher de sobremesa de canela em pó ;
3 gemas
Confecção:

Coze-se o grão com uma pitada de sal, pela-se e passa-se por uma peneira fina.
Leva-se o açúcar ao lume com 2 dl de água e deixa-se ferver durante 1 ou 2 minutos. Junta-se o puré de grão, a canela e a raspa da casca dos limões. Deixa-se ferver o preparado, mexendo até se ver o fundo do tacho. Retira-se juntam-se as gemas e leva-se o preparado novamente ao lume para coser as gemas. Deixa-se ficar assim de um dia para o outro.
Peneira-se a farinha para uma tigela e faz-se uma cova no meio onde se deitam as gorduras quentes. Mistura-se. Junta-se a aguardente e depois vai-se amassando juntando pinguinhos de água morna temperada com sal. Sova-se bem a massa e deixa-se repousar em ambiente temperado.
Estende-se a massa com o rolo, muito fina, e recheia-se com um pouco do doce preparado. Cortam-se as azevias em meia lua (como os rissóis), ou em triângulo ou em rectângulo (como os pasteis de carne) e fritam-se em azeite ou óleo bem quentes. Polvilham-se com açúcar ou açúcar e canela.
E depois: comem-se.
Bom apetite!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O Zé Manel dos Ossos


O Zé Manel dos Ossos, conhecido restaurante de Coimbra, está numa encruzilhada, correndo o risco de fechar, ou melhor, de entregar as chaves na Câmara Municipal, onde pode ser que algum técnico saiba fazer os famosos petiscos que por lá se degustam.
Vem isto a propósito das exigências feitas pelos serviços da Câmara devido a umas obras aí realizadas por imposição da mesma. Só que, satisfeito um pedido, outro surge, tudo às pinguinhas. O último prende-se com um projecto acústico, outo eléctrico e outro ainda térmico. Para um restaurante que existe há mais de 60 anos é obra.
Lembraram-se agora que os clientes podiam morrer de frio? Chegaram com anos e atraso.
Barulho para a vizinhança? Nunca houve uma queixa em mais de 50 anos!
(Já eu não digo a mesma coisa, pois durante anos, tive em frente a minha casa um café, numa casa clandestina, que apesar de ter mudado de dono várias vezes sempre obteve autorização para funcionar. Karaoke até às 4 da manhã, com as janelas abertas? Não há problema? Chamadas constantes para a polícia para ir pôr cobro àquilo? O criminoso parecia eu, quando me pediam a identificação! O forró só acabou com mais uma falência, porque, de resto, ninguém queria saber....)
As portas não servem porque são de alumínio? Eu também não gosto delas, mas só ao fim de mais de 30 anos repararam nelas? Que na zona não pode haver nada de alumínio? Então e o Hotel Astória que tem vindo a substituir as suas janelas de madeira por outras de alumínio, não foi considerado um edifico de interesse histórico? Até parece que uns são mais iguais do que outros...
O Zé Manel não consegue entender o que se está a passar. Como é que alguém pode destruir o trabalho de uma vida? Como é que neste país não se protegem as casas típicas, ao contrário do que se passa em muitas cidades por essa Europa fora?
Porque motivo há pessoas que só irão descansar quando a Baixa estiver vazia? Esse tempo já esteve mais longe. Basta ver o deserto que é, hoje, a Baixa a partir das 6 da tarde? Pelos vistos há quem não veja!
Um dia destes, quando a Câmara estiver rodeada de casas vazias, pode ser que acorde. Pode ser que, nessa altura, alguém proponha a deslocação dos serviços camarários para dentro de um qualquer centro comercial, uma vez que, só aí haverá comércio e restaurantes (com comida de plástico), com casas de banho que, em alguns casos ficam, a mais de 100 metros, o que, como todos sabemos, até dá jeito, porque percorrer essa distância ou ajuda a abrir o apetite, ou ajuda à digestão. Esses, apesar do seu gigantismo, ou talvez por isso mesmo, são fáceis de aprovar!
Tudo isto ainda tem mais piada porque pensava eu (santa ingenuidade!) que a Câmara Municipal tinha, finalmente, acordado para o valor patrimonial e turístico das populares casas de “copo e bucha”, criando a “Rota das Tabernas”, dando, finalmente, ouvidos a um historiador e grande amante do património gastronómico e cultural, Paulino Mota Tavares. Resta saber se a Rota não será do tipo: aqui ficava o Zé Manel dos Ossos, ali o Mija Cão, etc.
Com este amor todo pela área científica que o governo nos impinge, até esquecemos que "Um povo sem história é um povo sem futuro".
Fiquem bem e aproveitem para lá ir petiscar enquanto é tempo.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Um dia, todas as escolas serão assim.

Mal vai um povo quando esquece/não conhece a sua história. Diz-se que é um povo sem futuro.
A ser assim, e eu acredito que seja, há quem queira apagar parte da história da educação em Portugal, ao estrangular os Colégios com Contrato de Associação.
A factura vai aparecer daqui a uns anos, só que, nessa altura, quem agora nos (des)governa já bateu com a porta ou foi empurrado borda fora (o mais provável).
Por agora, vamos assistindo a uma campanha de desinformação feita, muitas vezes, por outros professores, a quem eventualmente "roubamos" os alunos, mas que não se questionam sobre os motivos que levam muitos pais a optarem por este tipo de escolas (publicas com gestão privada).
Se há coisa que me irrita, é darem roda de parvos aos pais que escolhem o nosso projecto, chegando a afirmar que são maus pais e pensarem que, do alto da sua sapiência, têm sempre a opinião certa e a razão do seu lado.
A paciência começa a esgotar-se, ao ouvir os ataques e insultos feitos aos profissionais deste sector de ensino, por quem, até pelas funções que desempenha, devia ter outro cuidado com o que afirma.
P.S.: Embora não seja especialista em História da Arte, convido-vos, com toda a educação, a apreciar o video dos Hold Your Horses (do lado direito).

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Uma pergunta

Em Portugal existe escolaridade obrigatória ou obrigatoriedade de frequentar o ensino estatal?



http://eseocaicfechar.blogspot.com/

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Expliquem-me!!!

Afinal, a OCDE sabe ou não fazer estudos?

Na sexta-feira, pelos vistos, não sabia quando afirmava que um aluno numa escola estatal ficava em 5200€ ano, mais caro cerca de 1000€ que um de uma escola com contrato de associação.
Hoje, pelos vistos, já sabe, porque se trata de mostrar que os alunos portugueses tiveram melhores resultados em testes internacionais do que há uns anos.
Talvez não fosse mau a senhora ministra falar com o seu secretário de estado e entenderem-se: afinal a OCDE presta ou não informações válidas e actualizadas?
Afinal, há sempre Novas Oportunidades para serem coerentes.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Simplex?

Esqueci-me de pagar o Imposto Único de Circulação.
Mal dei por ela, dirigi-me a uma Repartição de Finanças a fim de regularizar a situação e pronto a pagar a multa, coima para ser mais exacto, de 15€ por não ter cumprido o prazo.
Até aqui nada a dizer, pois a falta foi minha e as regras estipulam aquele valor para os incumpridores.
Qual não foi o meu espanto, quando fui informado que podia pagar o valor do selo, mas não a multa, que apenas poderá ser liquidada quando a minha Repartição de Finanças der pela falta. Nessa altura, receberei uma carta, provavelmente registada - digo eu, e, então, terei que me deslocar a uma Repartição ou à Loja do Cidadão, a fim de pagar os 15€, uma vez que a verba em questão não pode ser paga nem pelo Multibanco nem pela net.
Ainda bem que existe um Simplex. Imaginem se fosse um Complicadex!
Cada vez entendo melhor a situação do nosso país.
É preciso que um funcionário dê pela falta do pagamento, que emita a respectiva nota, que a carta seja metida no correio e registada e que eu, depois, falte ao trabalho para ir a uma Repartição de Finanças ou me desloque à loja do cidadão, fazendo cerca de 30Km (ida e volta) para pagar os 15€, que me dispus a pagar de imediato quando liquidei o valor do selo.
Multipliquem isto por milhares de casos, por causa destas e de outras situãções análogas, e percebem o porquê da nossa baixa produtividade.
Tenho a certeza que os custos para o Estado (já para nãs falar nos meus) vão ser superiores à multa de 15€ e tudo porque não a pude pagar de imediato.
Eis Portugal no seu melhor.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Vendedeiras

Vendedeiras no mercado de Coimbra.