sábado, 24 de julho de 2010

Falta de tempo

As últimas semanas têm sido passadas a trabalhar das 8.30 da manhã até depois das 7 da tarde.

A quantidade de trabalho, na parte final do ano lectivo, é impressionante.
E o ano que se aproxima, com o novo estatuto do aluno, promete um Setembro igualmente agitado.
A ver vamos se este ano, em Agosto, não há inquéritos para responder sobre como decorreu o ano lectivo, que temas tratámos, se a Educação Sexual não foi esquecida. Aliás com tanto investimento nesta área, é de esperar que, para o ano que vem, não haja gravidez juvenil, nem infeccões por HIV.
Sempre queria ver no meu lugar os que dizem que tenho 3 meses de férias.

sábado, 17 de julho de 2010

Milagres

Nenhum aluno do 8.º ano com mais de 15 anos de idade concluiu o ensino básico, ao abrigo de um regime excecional criado este ano pelo Governo, disse à Lusa o Ministério da Educação. in jornal i.
Pelos vistos os milagres vão escasseando e são hoje cada vez mais raros.
Mais valia assumir que a medida era um maneira de levar as escolas a passar os alunos que estavam no 8.º ano.

sábado, 10 de julho de 2010

Rainha Santa

De dois em dois anos, Coimbra anima-se com a festa em honra da sua padroeira, a Rainha Santa Isabel, conhecida, entre outros milagres, pelo das rosas.
No entanto, penso que os principais motivos da sua santidade se devem ao amor que nutria pelos pobres e à luta que travou para pôr fim as guerras que marcaram os reinados do seu marido (D. Dinis) e do seu filho (D. Afonso IV). Deveria, por isso, ser reconhecida com Rainha da Paz.
De facto, o milagre original (das rosas) deve ser atribuído a uma sua tia-avó, Isabel da Hungria (imagem da direita). Esta Isabel, que foi rainha regente da Hungria, também se celebrizou pelo seu amor aos pobres, tendo sido acusada de má gestão e afastada do poder.
Viveu três anos em total pobreza, até que lhe quiseram restituir o poder, o que ela recusou pois apreciou viver na miséria, seguindo o exemplo de uma Ordem Religiosa nascente, a Franciscana. Não nos podemos esquecer que, nesse tempo, era grande a admiração por S. Francisco de Assis com que ela, aliás, se correspondeu. Morreu em 1231, tendo sido canonizada 4 anos depois.
Quando a sua sobrinha-neta nasceu em 1270, era grande o fervor franciscano e o culto de sua tia, daí a escolha do nome. Herdou-lhe o nome e depois o dito Milagre das Rosas, que a pintora Maria Clarice Sarraf tão bem retratou no quadro apresentado.
Depois de, por várias vezes, ter evitado situações de guerra eminente, acabou por falecer em Estremoz, no dia 4 de Julho de 1336, depois de evitar mais uma guerra entre Portugal e Castela. Logo aí começa a sua fama de Santa não sendo por isso de admirar que, em 1516, D. Manuel tenha solicitado ao Papa Leão X, autorização para se poder fazer o seu culto religioso em Coimbra. Foi canonizada pelo Papa Urbano VIII em 1625.
Curioso é que no já referido ano de 1516, tenha D. Manuel concedido a Coimbra a divisa da cidade que conhecemos, onde ao contrário do que muitos pensam, não aprece a Rainha Santa mas sim a princesa Cindazunda).