sábado, 25 de abril de 2009

Roma: lá como cá...

A crise anda por todo o lado.
Lá, como cá, as pessoas saem à rua para protestar contra o desemprego, contra as políticas neoliberais, contra o desemprego, etc., etc....
Em Roma eram mais de cem, duzentos mil...
O Circo Máximo, nos tempos do Império Romano, assistia a corridas de bigas e quadrigas (carros puxados por dois e quatro cavalos, respectivamente) onde a morte muitas vezes surgia para gáudio de quem assistia. Agora, encheu-se com manifestantes protestando conta a situação actual.
No dia seguinte, ainda havia despojos no Circo Máximo: caixas de bandeiras por estrear, paletes de água, etc.
Aqui fica a aprova que, apesar de muitos manifestantes, a oferta de bandeiras era ainda maior, pelo que ficaram algumas caixas por abrir que nos possibilitaram fazer a nossa própria manifestação e marcar a nossa presença em Roma.
Só houve uma coisa que me fez confusão: os fabricantes de bandeiras e balões não devem estar em crise, a ver pela imensidão deles na manifestação. Já agora, os organizadores também não, pois não olharam despesas para garantir o sucesso da manifestação.
Sempre gostava de saber a opinião dos ecologistas, que também iam na manifestação, a propósito da tante desperdício.

sábado, 18 de abril de 2009

Roma: a comida.




Em Roma, sê romano! Foi o que fizemos.
Desde a Pizza al Taglio, presentes por toda a cidade de Roma, onde podemos comer uma variedade quase infinita de pizzas a um preço que, para dois, com bebidas, se fica pelos 10€, até restaurantes mais tradicionais (embora económicos) onde os preços podem já ultrapassar os 15€ por pessoa, há de tudo em Roma.
Pizzas e pastas(massas) em todo o lado. Carne também muito boa, bem grelhada. Saladas com um excelente aspecto e saborosas. Claro que cozidos e feijoadas nem vê-los mas, como digo aos meus alunos, a minha vantagem sobre eles é que, além de pratos como os citados, gosto de tudo o resto.
Aconselho, vivamente, a quem vá a Roma, uma deslocação para comer à zona de Trastevere (para lá do rio, assim uma espécie de Santa Clara, onde também fica o Vaticano). É só atravessar o rio (na zona onde passa o eléctrico), virar à direita e, junto à Igreja de S. Calixto, é so escolher. São às dezenas os restaurantes para todas as bolsas. Aconselho a Pizzaria S. Calixto, onde as pizzas, bem maiores que os pratos, tocam a toalha. As costeletas de vitela também são muito boas.
Depois disto, só um gelado à maneira. Entre outros, comi um de castanha que era divinal.
Maldita gula que me levou a engordar 2 Kg apesar de me fartar de andar todos os dias.
Só mais um conselho (se alguém os quiser): se forem visitar o Museu do Vaticano, o restaurante aí existente, também é muito bom.
Boa viagem e bom apetite.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Roma: o Coliseu

Segundo a lenda, Roma terá sido fundada no dia 21 de Abril de 753 a.C, por Rómulo, um dos dois gémeos, filhos de Rea Silvia e do deus Marte.

Inicilamente foi uma Monarquia (entre 553 a.C e 510 a.C.). Depois disso uma Reública até ao ano 27 a.C. e, por fim, um Império até ao ano 476 d.C. O seu 1.º imperador foi Octávio César Augusto (27 a.C. a 14 d.C.).
Durante a Idade Média e até 1870, a história da cidade foi marcada pela presença da corte papal. Em 1870, tornou-se capital da Itália unida, quando o exército italiano entrou em Roma.
Roma tem, dentro de si, o estado do Vaticano, com cerca de 0,44 Km2, cujo chefe de estado é o Papa.
Um dos monumentos mais marcantes de Roma é, sem sombras de dúvida, o Coliseu, cuja construção se iniciou em 72 d.C. e terminou no ano 80, já no tempo do imperador Tito.
Aí se disputavam os famosos jogos com a finalidade de entreter os muitos desempregados existentes na cidade (e não só!). Ao contrário do que se pensa, não foi aí que muitos cristãos foram martirizados, mas sim no Circo Máximo. No Coliseu, havia lutas de gladiadores entre si e com feras (nos 100 dias que durou a inauguração, foram mortas mais de 5 mil feras). Em algumas ocasiões a arena era cheia de água e aí se simulavam batalhas navais.
O Coliseu tem uma forma elíptica com 187 metros de diâmetro na parte maior e 155 na parte menor, podendo as bancadas albergar cerca de 70 mil espectadores.
Extreriormente tem 3 filas de arcadas ornamentadas com pilastras dóricas, jónicas e coríntias (de baixo para cima). Na base apresenta 80 arcos numerados que davam acesso às bancadas
A maior parte do mármore que revestia o tijolo com que foi edificado, foi usado durante o Renascimento para a construção de novos edifícios. A sua degradação foi travada pelo Papa Bento XIV que o consagrou à devoção da Via Crucis, realizando-se, ainda hoje aí, a Via Sacra, na quinta-feira da Semana Santa.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Por uma boa causa...

Por motivos de força maior, como se pode ver pelas imagens, estive ausente, deste espaço, por uns dias... Roma foi o destino, e que destino!
Apesar do susto imenso que me fez sair para a rua às 3 da madrugada de segunda-feira, a viagem é para recordar pelos locais visitados, pelo grupo e até pela comida (embora com muita saudade de uma boa sopa).
Nos próximos dias partilharei convosco algumas das visitas feitas.