sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Imagens de Barcelona

As cores no mercado de S. Jaime

Igreja de S. Jaime

Fachada de Igreja no Bairro Gótico

Estátuas vivas nas Ramblas

Varanda no Bairro Gótico
Port Aventura (Polinésia)

Eu na Polinésia (Port Aventura)

Uma escapada até Barcelona. Em 5 dias, fui e vim a Barcelona de carro.

Reconheço que foi uma grande estirada, mas valeu a pena.

Barcelona continua bonita: Gaudi, as Ramblas, o Bairro Gótico, a praia.... as tapas. Pena que já seja uma cidade cara para os nossos bolsos....

À volta de Barcelona muito ficou por ver, Monserrat em 1º lugar. Já lá estive uma vez e tenho pena de não ter repetido...

Port Aventura Tarragona) é uma aventura sobretudo para quem gosta de emoções fortes. Montanhas Russas não faltam. Pena que a nova, que atinge 135Km por hora, estivesse em manutenção. De qualquer maneira havia o Dragon Khan com os seus 105Km/h.

Quanto às tapas, comi muitas e boas. As fotos não aparecem porque ficaram com péssima qualidade. Penso que está a chegar a altura de pensar numa nova máquina. Destaque para o Pátio Chico, em Salamanca, onde parei no regresso. Todas as tapas valem a pena, mas recomedo a Costela na Brasa e os Chopitos.

sábado, 25 de agosto de 2007

Pelo norte...

A Penha, Guimarães
Centro Histórico de Guimarães, Património da Humanidade
D. Afonso Henriques, versão João Cutileiro

Albufeira da Caniçada, Gerês


Albufeira da Caniçada, Gerês


Na foto só está uma vaca, mas eram duas e andavam a passear livrmente, junto à Barragem de Vilarinho das Furnas.
Bacalhau à Cruzeiro


Quinta e Sexta andei pelo norte: Santo Tirso, Paços de Ferreira, Guimarães, Braga (Bom Jesus) e Gerês.
Prometi falar-vos de sabores mas, nesse aspecto, o 1º dia acabou por ser uma desilusão.
Motivos: saí já tarde de Coimbra o que inviabilizou o plano A: ir comer à casa Serrão, em Matosinhos, uma vez que queria ir ao Ikea, onde vos garanto se come do melhor peixe do país. Mas adiante. Passámos ao plano B, ir direitos a Santo Tirso para comer no Cá Te Espero, na estrada que vai de Santo Tirso para Guimarães. As entradas são fabulosas, as Papas de Sarrabulhos divinais e o resto está ao mesmo nível. Estava fechado para férias. Irra,que pontaria.
Comeu-se então em Santo Tirso, no Ferro Velho, comida bem confeccionada mas que não deu para fazer esquecer os planos iniciais.
O jantar aconteceu em Guimarães. Bela cidade, com um magnífico centro histórico, cheio de gente à noite, onde o jantar, numa esplanada, não deixou grande memória. Valeu a pena pelo local.
A sexta-feira começou com uma brincadeira na subida para o Bom Jesus, onde uma ilusão de óptica (digo eu) nos dá a sensação que os carros andam de marcha-atrás, a subir, desengatados. É uma experiência curiosa, que os mais velhos dizem ser causada pela força magnética de certos metais existentes no local!.... Para mim não passa de ilusão de óptica, mas que é engraçado não haja dúvidas.
O almoço aconteceu perto do Gerês, em Santa Maria de Bouro, concelho de Amares, no restaurante Cruzeiro, que se recomenda vivamente.
Deglutiu-se um Bacalhau à Cruzeiro (na fotografia) e uns Rojões com Papas de Sarrabulho de comer e chorar por mais (destes não há foto, pois a gula era tanta que só me lembrei depois de ter terminado!...). Para acompanhar bebeu-se um verde tinto, em jarra, daquele que é vulgarmente conhecido como sangue de boi. Só por este repasto valeu o passeio. Se juntarmos a isto o facto de o Gerês estar cada vez mais bonito, estamos conversados....
Depois disto regressou-se a casa, pois há que fazer as malas para seguir para Espanha.
Adios. Hasta luego...

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Cheias do Mondego

Cheia na Av. Emídio Navarro, junto ao Parque (é visível a actual garagem da Citroen)


Cheia nas ruas da baixinha onde é visível um barco

Cheia num largo da baixa. Aspecto curioso: há um popular montado num boi.

Cheia no Largo do Poço. Circula-se de barca serrana.

Cheia na Praça 8 de Maio. Pormenor curioso: ainda não existia eo edifício da Caixa Geral de Depósitos. A água atingiu grande altura dentro da Igreja de Santa Cruz (ler texto)

Cheia de 1948, na Portagem

Depois das águas calmas e azuis das Caraíbas, voltamos novamente a Coimbra e ao Mondego com as suas cheias que, se traziam fertilidade aos campos do Baixo Mondego, acarretavam, muitas vezes, grandes destruições na cidade de Coimbra.

O Basófias, como era conhecido o rio Mondego entre os estudantes, que no Verão quase desaparecia, dando lugar a extensos areais, tornava-se, no Inverno, e muitas vezes noutros períodos do ano, devido às chuvas, num rio incontrolável inundando a baixa de Coimbra.

Há registo de várias cheias famosas como a de 1900 que atingiu os 6 metros, alagando toda a baixa coimbrã e a de 1948, que invadiu as 2 margens do Mondego, tendo atingido os 6,5 metros.
Desta última resultou a submersão do Portugal do Pequenitos, da Quinta das Lágrimas, da Estrada da Beira, da Avenida Emídio Navarro e do Largo da Portagem, para além de todas as ruelas da baixinha, incluindo a própria Igreja de Santa Cruz que ficou com água a grande altura.

Em Santa Cruz, como ninguém conseguia chegar ao Santíssimo (na altura estava numa capela lateral) por causa da água, acabou por ser um artesão que vivia na baixinha que, habituado, há muito, às cheias (chegava-se a andar de barco nas ruelas da baixa, como é visível em algumas fotografias), lá foi a nado, qual Camões, buscar o Santíssimo.

Como pagamento por tal feito, decidiu o Prior de Santa Cruz, dar-lhe um Pinto de Ouro (moeda em ouro).

PS: Nova ausência. No regresso, prometo dar-vos conta de alguns sabores (têm andado um pouco ausentes!) do Norte do país.

Um abraço e façam-me o favor de ser felizes.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Breve pausa...

A ver estrelas do mar a 1 Km da praia

A cor do mar como não há outra
Coqueiro na ilha onde foi filmado o filme "Lagoa Azul" A cuidar dos coqueiros

A maioria das casas é assim...

Há zonas ricas. Aqui há casas que chegam a valer 25 milhões de dólares

Café flambeado


Depois de 2 anos sem férias, este ano a coisa promete.

De regresso de uma semana nas Caraíbas, estou a fazer uma pequena pausa para seguir para o norte do País e, talvez, quem sabe, dar uma pulada até Espanha.

Mas falemos um pouco da República Dominicana.

Comecemos pelas pessoas. Dificilmente acharemos povo mais simpático e prestável. Um sorriso constante, sempre prontos a ajudar. Apesar de lhes faltar muita coisa (pelo menos pelos nossos padrões) parecem felizes.

Continuemos com os contrastes entre o Hotel e o mundo exterior. Se dentro do Hotel nada falta, cá fora tudo é diferente: o trânsito caótico (a carta de condução não é obrigatória e quase não há sinais de trânsito), as casas abarracadas com o lixo acumulado ao lado, a desorganização das localidades, a falta de higiene, etc.

Apesar de tudo isto uma alegria contagiante irradia daqueles rostos, como se tivessem o suficiente para serem felizes. Que distância do nosso modo de vida, onde parece que nunca estamos satisfeiros.

Tive a noção perfeita que o Hotel constituía um mundo artificial, onde nada faltava, no meio de uma realidade onde falta quase tudo.
Podem chamar-me insensível, mas há que ter noção que se não fosse o turismo a situação seria bem pior, pois largas dezenas (centenas) de milhares de agregados familiares dependem desta actividade económica.
Agora sendo um pouco egoísta, reconheço que, uma férias destas, para quem quer descansar, são o ideal pois nada falta. Mas uma semana chega pois não sou capaz de estar muito tempo no mesmo sítio, nem estar de papo para o ar na praia como se não houvesse mais nada que fazer e ver.

Por isso vou partir novamente...

Aspectos positivos: as pessoas, a água, o hotel.

Aspectos negativos: o calor, a pobreza, a viagem.

Sabores: Sempre comi no hotel onde havia muito por onde escolher. Tirando umas lentilhas que me parecia terem levado tabaco na sua confecção, gostei de tudo. O café da imagem era divinal, pois levava Mamajuana, a bebida nacional dominicana e que dizem ter efietos afrodisíacos que, segundo alguns, justica a elevada média de filhos (entre 7 e 8).

Fora do hotel a coisa é mais complicada, embora não falte quem ofereça petisco na beira da estrada. A questão tem a ver com as intoxicações alimentares. A título de exemplo, numa ocalidade chamada Outra Banda, outrora povoada por colonizadores espanhóis que para aí haviam levado o costume de fazrer presuntos e enchidos, existe hoje o hábito de continuar a pendurar as carnes e os enchidos às portas, só que as carnes estão frescas e, por vezes, estão penduradas quase uma semana, ficando pretas e cheias de moscas. Quando questionados sobre se a carne era comestível foi-me dito que os locais a comiam pois já estvam habituados. Quanto a nós, se quiséssemos uma recordação inolvidável das férias, o melhor era provar um bocado. Reconheço que, embora goste de provar quase todos os petiscos dos locais por onde viajo, passei ao lado da oferta.

sábado, 4 de agosto de 2007

Então, até ao meu regresso...

Praia Fluvial do Mondego (Coimbra)
Praia Fluvial do Mondego (Coimbra) Praia Fluvial do Mondego (Coimbra)
Praia, algures por aí... Um bocado de desporto faz sempre bem

Só falta mesmo a cervejinha

A praia fluvial do Mondego, em Coimbra foi inaugurada a2 de Agosto de 1935 tendo sido a primeira praia fluvial portuguesa, construída por mão humana.

Custo total da obra: 60 contos (300 Euros). Não sei se houve derrapagens orçamentais, mas estes números, lidos a esta distância, têm piada.

A praia nasceu com espaço de convívio e recreio, numa altura em que a cidade perdia parte dos seus habitantes, pois os estudantes tinham regressado a casa para as férias grandes e uma parte importante dos seus habitantes não tinha posses económicas para ir a banhos, para a Figueira da Foz.

Nas margens e areal (em certos anos criava-se uma ilha de areia) abriram-se bares, esplanadas, restaurantes, alugavam-se toldos e chapéus de sol e ainda barcos de recreio. Havia ainda uma casa para mudar de roupa e uma bilheteira onde se comprava o bilhete que permitia o acesso a um passadiço de acesso à zona de banhos.
Em 1935, ano da inauguração, o encerramento aconteceu em Outubro.
Nos anos seguintes a praia foi ganhando imponência, até que, em 1947, já não foi erguida pois os custos haviam-se tornado exorbitantes.
Uma vez que a praia fluvial já não está a funcionar, fui obrigado mudar de poiso tendo escolhido uma praia à beira-mar plantada. (Conferir a 4ª fotografia, eu estou bem ao fundo e a 5ª, pois sou e que estou na canoa vermelha. Na sexta ainda não havia chegado ao bar.)

Por isso, meus amigos, vou estar uns dias ausente e longe destas lides de Internet, pelo que vos peço que me façam o favor de ser felizes nestes tempos mais próximos, que eu prometo esforçar-me também para atingir tal estado.

Um abraço e bem-haja a todos os que por aqui passam. E já agora boas férias.