A Tragédia da Praça da República
No dia 8 de Julho de 1938, aconteceu, na Praça da República, umas das maiores tragédias a que Coimbra já assisitiu.
Integrado no programa das Festas da Rainha Santa desse ano estava o ataque a um fogo, propositadamente ateado a um prédio em esqueleto que fora construído para o efeito na Praça da República.
Para cumprir esses objectivo edificou-se o referido esqueleto com 4 andares (contando o rés-de-chão) ao qual seria ateado fogo que os Bombeiros Municipais combateriam, salvando algumas pessoas que lá estavam.
A Praça encheu-s de gente para ver tal exibição mas algo correu mal.
Às 21.40 horas lançou-se fogo ao prédio com um molho de lenha embevida em petróleo, estando no seu interior 13 pessoas, pertencentes aos bombeiros e pessoal dos serviços de limpeza camarários.
Aconteceu que o fogo alastrou rapidamente e os bombeiros não havia meio de chegarem, tendo começado a ouvir-se gritos dos que estavam no interior da estrutura.
Quando os bombeiros finalmente chegaram pouco havia a fazer, pois a maior parte das pessoas havia-se atirado do cimo do prédio (cerca de 17 metros de altura), morrendo 9 na queda (outro viria a falecer mais tarde). Outros dois morreram carbonizados por não terem tido coragem de saltar. O mais novo tinha 12 anos e chamava-se José Abrunhosa.
E assim ficaram manchadas as festividades da Cidade desse ano, por este trágico episódio em que não foram tomadas as medidas necessárias para se acautelaram as vidas das pessoas envolvidas.
Penso que o caso só não teve outro tipo do consequências pois vivíamos em tempo de ditadura com a comunicação social amordaçada.
Integrado no programa das Festas da Rainha Santa desse ano estava o ataque a um fogo, propositadamente ateado a um prédio em esqueleto que fora construído para o efeito na Praça da República.
Para cumprir esses objectivo edificou-se o referido esqueleto com 4 andares (contando o rés-de-chão) ao qual seria ateado fogo que os Bombeiros Municipais combateriam, salvando algumas pessoas que lá estavam.
A Praça encheu-s de gente para ver tal exibição mas algo correu mal.
Às 21.40 horas lançou-se fogo ao prédio com um molho de lenha embevida em petróleo, estando no seu interior 13 pessoas, pertencentes aos bombeiros e pessoal dos serviços de limpeza camarários.
Aconteceu que o fogo alastrou rapidamente e os bombeiros não havia meio de chegarem, tendo começado a ouvir-se gritos dos que estavam no interior da estrutura.
Quando os bombeiros finalmente chegaram pouco havia a fazer, pois a maior parte das pessoas havia-se atirado do cimo do prédio (cerca de 17 metros de altura), morrendo 9 na queda (outro viria a falecer mais tarde). Outros dois morreram carbonizados por não terem tido coragem de saltar. O mais novo tinha 12 anos e chamava-se José Abrunhosa.
E assim ficaram manchadas as festividades da Cidade desse ano, por este trágico episódio em que não foram tomadas as medidas necessárias para se acautelaram as vidas das pessoas envolvidas.
Penso que o caso só não teve outro tipo do consequências pois vivíamos em tempo de ditadura com a comunicação social amordaçada.
22 comentários:
Amigo Franco, inebriado por estes novos ventos revivalistas e saudosistas dos tempos da velha senhora, custa-me crer numa comunicação social amordaçada... Não se terá dado o caso da estrutura ter sido projectada por algum engenheiro com...UNI...sta?
Bom, de qualquer modo, o principal motivo deste comentário é reprendê-lo pelo facto de, num dia destinado à comemoração, colocar um post sobre tragédias...
Muitos parabéns e um grande abraço!
Que lamentável tragédia!! Como foi possível tamanha inresponsabilidade?
Beijos
Desconhecia esta tragédia.
Um abraço
Um tristissimo facto relacionado com essa praca tao emblematica!
Desconhecia.
Um abraco d'Algodres.
Fizemos um ano, eu a 15, tu a 16! E a verdade é que ficamos por cá, graças também a amigos que nos foram incentivando. Alguns comuns. Mas o que quero aqui salientar, é esta admiração que tenho, por quem tanto se interessa por nos passar conhecimentos preciosos. E agradecer palavras amáveis nos tempos mais "agrestes". Um abraço de Parabéns
Que horror.....
Um abraço
Em tempos que felizmente já la vão, as coisas eram assim.
Parabens pelas narrativas.
Boa tarde amigo...
Estou de casa nova.
Linkei você.
Abraços.
mais uma história do nosso País que desconhecia e ainda bem que pessoas como você as dão a conhecer.
Obrigada pelos desejos de boa viagem e até ao meu regresso.
Bjs
TD
Foi mesmo uma tragédia!
E devem ter existido muitas outras das quais nunca ouvimos falar.
Tozé,
Tragédia que poderia ser evitada, lamentável, lamentável...
Abraços direto de Plutão,
Pedro
Eu já tinha conhecimento de que tinha acontecido uma tragédia há muitos anos, mas desconhecia o que se tinha passado ao certo! Não consigo compreender como é que se pôde fazer uma coisa destas!!!
Um abraço,
Nuno.
Meu caro Tozé
A falta de tempo tem-me trazido um pouco alheado dos blogs amigos, mas é sempre maior a satisfação quando cá entramos passado algum tempo.
Mais uns posts com apontamentos históricos acompanhados por excelentes fotos de época que são bem o testemunho dos seus elucidativos relatos.
Um abraço raiano
Caros amigos:
Obrigado pelas palavras aqui deixadas que constituem um estímulo para continuar.
Um abraço pra todos.
Hoje a comunicação social não está amordaçada - presumivelmente - mas há para aí muito fogo, que arde sem se ver, como todos sabemos...
é caso para dizer que para mais tarde recordar lol
Bjs
Oi amigo, que tragédia.
O ponto de equilíbrio do texto no blog está na música.
Muito inteligente de sua parte.
A música só aumenta a sensibilidade e talvez ajude a mexer corações para que não ocorra outra tragédia.
Obrigada pela visita ao morenocris. A foto da natureza é de Cuiabá, terra do Oscar Luiz.
Faça pesquisa na internet e você vai ficar encantado também. Por conta disso que não vou lhe dar os detalhes.
Beijos.
É sempre bom haver um cronista.
Quem havia de conhecer estas histórias,de que ouvimos falar quando meninos?!
Sinceramente,desta já não me lembrava...
Um abraço.
Oi...bom dia.
Deixei um mimo pra você lá em casa.
Beijos.
Por acaso conhecia esta história bem trágica!
Quando eu era garoto,onde eu vivia (Alto S.João), havia muitos Bombeiros sapadores que viviam ali à minha volta. Aliás,eu tinha vários colegas e amigos filhos e netos de Bombeiros.
Havia um colega,que me contou que um seu tio faleceu nesse "acidente". Ele era bombeiro e para desgraça dele,estava na hora errada e nolocal erradonesse dia. A minha avó contava-me também esta história.
Agora... eu nunca tinha visto uma foto,nem sabia que havia fotografias.
Se fosse hoje... era o "fim do mundo".
Muitos parabéns pelo Blog.É 5 *****
esta cena das Fotos é muito engraçada e provoca-me alguma nostalgia. Ai belos tempos!!!
Abraço.
Ps: Preparata-te para Sábado. Vai ser de "matar" o corpo.
Depois vêm os leilões. :)
Batutaman
Mais um excelente apontamento sobra a história da cidade.
Excelente Serviço Público.
Parabéns e obrigado. Aqui aprende-se.
Um abraço.
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