Pontes de Coimbra (Ponte do Ó)
Com base nas fotografias que estão em exposição no lado sul da Ponte Pedro e Inês, inicio, hoje, uma pequena incursão pelas pontes que fazem parte da história da nossa cidade.
Começo pela Ponte do Ó, assim designada pelo facto de possuir uma parte arredondada a meio que permitia que as caruagens se cruzassem, visto ser impossível no resto da ponte devido à sua exígua largura.
São ainda visíveis, na margem esquerda do rio o Convento de S, Francisco actual (futuro) Palácio dos Congressos e o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, ao cimo.
Este mosteiro veio substituir o antigo, devido ao facto do nível das águas do rio terem subido por causa do assoreamento provocado pelo corte das árvores, nas margens do Mondego (a lenha era importantíssima como fonte de aquecimento, para cozinhar e para a construção -andaimes-, sobretudo de Igrejas), que levou, aliás, à promulgação de legislação proibindo o seu abate.
Começo pela Ponte do Ó, assim designada pelo facto de possuir uma parte arredondada a meio que permitia que as caruagens se cruzassem, visto ser impossível no resto da ponte devido à sua exígua largura.
São ainda visíveis, na margem esquerda do rio o Convento de S, Francisco actual (futuro) Palácio dos Congressos e o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, ao cimo.
Este mosteiro veio substituir o antigo, devido ao facto do nível das águas do rio terem subido por causa do assoreamento provocado pelo corte das árvores, nas margens do Mondego (a lenha era importantíssima como fonte de aquecimento, para cozinhar e para a construção -andaimes-, sobretudo de Igrejas), que levou, aliás, à promulgação de legislação proibindo o seu abate.
10 comentários:
Adoro ver fotos antigas das cidades que conheço. É sempre interessante ver como a cidade evoluiu ao longo dos anos.
Vou aproveitar para visitar essa exposição sobre as pontes...visitando o "Histórias e Sabores"!!! É cómodo e mais informativo com toda a certeza.
Um abraço.
Coimbra é de facto uma saudade, das visitas frequentes que fiz na década de 1980, ficou a mais profunda ternura, felizmente aqui recordada com texto e imagem a condizer. Óptimo fim-de-semana.
É sempre bom ver Coimbra, seja do antigamente ou do agora, com o "bazófias" a seus pés...
... e ao som do Pretender...
Um abraço
Viva!
O poder que a terra que nos viu nascer e educou tem sobre nós, é tremendo. Ao ler e vendo as fotografias do seu post, veio-me à memória os seis meses que estive "exilado" no outro lado do Atlântico e em que comovidamente matava as saudades observando uma fotografia da Ponte de Santa Clara.
Um Abraço
Parabens pelo Blog e pela música.
Vou passar a "cliente".
Um abraço.
Aparentemente so proibiram quando ja era tarde de mais!
Tambem nos nossos dias o mesmo acontece, ha sempre "altos valores que se alevantam" tarde demais!
Uma boa semana e um abraco d'Algodres.
Bom dia Tozé!
Venho deixar um convite especial!... está lá na meu tasco!
Bjicos
Estas fotos antigas têm o condão de nos chamar a atenção para muitas barbaridades que se cometem nas nossas cidades, aquando da sua dita requalificação. Pelo menos no que respeita ao núcleo histórico da urbe devia haver muito mais cuidado em preservar as suas características próprias.
Nem sempre isso acontece. É só ver o resultado dos Programas Polis. Tuto muito bonito, muito á moderna, luzes, obras e mais obras, enfeites e mais enfeites, €uros a rodos e o centro histórico uma lástima!
Estou a pensar mais em Leiria que, diga-se, está a ficar linda de se ver para quem não a conhecia de há umas décadas atrás.
Opiniões!...
Um abraço, Tozé
António
Há uns tempos atrás, ao visitar um fórum de discussão, deparei-me com várias fotos de Coimbra antiga. Algumas delas mostravam aquilo que tu aqui mostras, sem as explicações que tu aqui dás e que eu acho muito importantes.
Um abraço,
Nuno.
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