Jesus Cristo Superstar
Cá em casa todos gostam de musicais.
Pensar eu que, em tempos, esteve em exibição pública uma peça de teatro que apenas podia ser vista por 4 (quatro!) espectadores ao mesmo tempo. Claro que todos nós pagávamos, com os nossos impostos, o privilégio que 4 (quatro!) pessoas tinham de assistir à peça. Falta-me saber se tiveram sempre casa cheia!?!? Ou quem não se lembra do célebre filme "Branca de Neve e os 7 anões", de João César Monteiro, que não tinha imagem e, por isso, na minha opinião até podia ter estreado na rádio. Mas claro, lá esteve um subsídio que permitiu este devaneio que, depois, foi visto (?) por quase por mil pessoas (1000!). Talvez fosse mais correcto dizer ouvido!*
Mas, voltando ao musical, O naipe de actores/cantores é excelente mas merecem um destaque muito especial o actor que faz de Judas (belíssima voz) e os Sacerdotes Caifás (baixo) e Anás (contratenor).
Este foi mais um musical para aumentar a lista dos que já vimos:
Chicago (o 1º);
A bela e o monstro;
O rei leão (o melhor de todos);
Fame
Abbamania;
José e o deslumbrante manto das mil cores (fabuloso);
Cats;
Amália;
Portugal, uma comédia musical;
Canção de Lisboa;
My fair lady;
Música no coração;
A flauta mágica;
Segredo da Serra Azul.
Neste último, tive o prazer de participar pois foi levado à cena no Teatro Gil Vicente, pelos alunos da mnha Escola, nos tempos em que havia a opção de teatro no 9º ano. Pena é que se tenha perdido o rasto à cassete que na altura se gravou. De qualquer forma, sobram as memórias.
Para registo: desta vez não fui ao Serrão, mas tive pena.
*Um dia destes peço um subsídio para fazer um filme sem imagem e sem som. Havia de ser original!
Não é por isso de admirar que nos deslocássemos ao Porto, a fim de ver o Jesus Cristo Superstar.
Já conhecia a versão inglesa de palco e posso dizer que esta não me desiludiu. Acho, aliás, que os desiludidos com Filipe La Féria são aqueles que passam o tempo a falar na necessidade de o Estado subsidiar peças de teatro que quase ninguém vê, tendo um ódio visceral a todos aqueles que conseguem sobreviver à conta do mercado, isto é, com casa cheia, não necessitando de andar a pedinchar subsídios.Pensar eu que, em tempos, esteve em exibição pública uma peça de teatro que apenas podia ser vista por 4 (quatro!) espectadores ao mesmo tempo. Claro que todos nós pagávamos, com os nossos impostos, o privilégio que 4 (quatro!) pessoas tinham de assistir à peça. Falta-me saber se tiveram sempre casa cheia!?!? Ou quem não se lembra do célebre filme "Branca de Neve e os 7 anões", de João César Monteiro, que não tinha imagem e, por isso, na minha opinião até podia ter estreado na rádio. Mas claro, lá esteve um subsídio que permitiu este devaneio que, depois, foi visto (?) por quase por mil pessoas (1000!). Talvez fosse mais correcto dizer ouvido!*
Mas, voltando ao musical, O naipe de actores/cantores é excelente mas merecem um destaque muito especial o actor que faz de Judas (belíssima voz) e os Sacerdotes Caifás (baixo) e Anás (contratenor).
Este foi mais um musical para aumentar a lista dos que já vimos:
Chicago (o 1º);
A bela e o monstro;
O rei leão (o melhor de todos);
Fame
Abbamania;
José e o deslumbrante manto das mil cores (fabuloso);
Cats;
Amália;
Portugal, uma comédia musical;
Canção de Lisboa;
My fair lady;
Música no coração;
A flauta mágica;
Segredo da Serra Azul.
Neste último, tive o prazer de participar pois foi levado à cena no Teatro Gil Vicente, pelos alunos da mnha Escola, nos tempos em que havia a opção de teatro no 9º ano. Pena é que se tenha perdido o rasto à cassete que na altura se gravou. De qualquer forma, sobram as memórias.
Para registo: desta vez não fui ao Serrão, mas tive pena.
*Um dia destes peço um subsídio para fazer um filme sem imagem e sem som. Havia de ser original!
16 comentários:
Quanto veneno.... rsrs
Gostei da ligação com o ouvido!
Beijos, Tozé.
...que fixe que foi BOM! É sempre bom saber que se fazem peças com nível e sucesso de bilheteira. Hoje até queria ver "José", acredites ou não, mas fiz reacção adversa à medicação (creio) e tenho estado de molho. GRRR- como diz a minha mãe, com ironia, esta última droga que me deram faz muito bem às dores...
se eu fumasse uns charrozitos de Canabis tvz resultasse melhor! Podia ter aproveitado quando passei na Holanda, agora... chapéu ;)
jinhos
PS mandei 1 email ao Rui Pedro Paiva com o link p. teu blog mas não sei se aquele email é actual...
Gostei de vir aqui...
Pelo menos, alguém que me compreende.
Também já vi e gostei imenso.
E mais não digo....
Boa semana.
Beijitos
Eu ainda não vi, estou a resistir....
"Zanguei-me" com o La Féria estava ele ainda na Casa da Comédia, a fazer uma peça do Pasolini.
Mas gosto tanto deste musical que um dia destes.....
Boa semana pra ti
As cachopas ainda não me permitem disfrutar desses prazeres. Daqui a uns anos haverá um remake. Até lá contento-me com as tuas crónicas.
Um Abraço.
Olá!
Agradeço-te a tua visita e o carinho do teu comentário.
Deixo-te um beijinho de boa semana!
O Senhor LaFeria, ja nos habituou a teatro de qualidade e deveria ser ele sim objecto de ajudas, nao digo monetarias mas de facilidades e outras!
De facto certas ajudas, essas sim monetarias para projectos como os referidos e outros que tais, so podem compreendidas, por gente "muitissimo culta" e nao por simples mortais como eu e creio que o meu amigo!
So tenho pena de me nao deslocar ao Porto brevemente, mas quem sabe tal como o "Amalia" ainda este espectaculo se desloca a diaspora!
Um abraco amigo, do Al d'Algodres.
eu adoro ir ao teatro,mas vou mto raramente lool
boa semana~
bjtos
já sei que já estou a ser chata com esta hitória de Londres, mas a música do blog leva-me a falar a da última vez que fui ao teatro! Vi o "We Will Rock You" no Dominium Theatre em Londres e foi FANTÁSTICO.
Tenho de ir ver uma produção La Féria...
Gostei bastante. Nao foi brilhante: nao foi um Cats nem um The Lion King, muito menos nao foi o JC Superstar da Broadway, mas foi muito bom. Teria sido melhor se os actores fossem mais bem escolhidos. O actor que fazia de Judas - absolutamente impecável. Uma presença fantástica, uma amplitude vocal magnífica e uma capacidade enorme de descansar a voz em pouco tempo para entrar imediatamente na cena seguinte. Jesus - não foi tão bom. Percebeu-se a ideia, mas aquele actor era bom para uma ópera quase, e não para um musical rock onde se quer uma voz dinâmica e energética. De qualquer forma, tinha uma excelente tecnica vocal, só deixou a desejar um pouco nos agradecimentos onde se esqueceu de deixar a personagem atrás das cortinas e agradeceu não como actor mas como se fosse o verdadeiro Jesus Cristo. A actriz que fazia de Maria Madalena foi de facto o parafuso que faltou. Sempre atrás do tempo e a cair para a nota ao lado. O Herodes e o Pilates foram absolutamente impecáveis bem como os Sacerdotes!!! Incrível o contraste entre o baixo e o contra-tenor. A encenação estava boa. A roupa bem escolhida e interessante e a intenção esteve sempre la. O inicio, com imagens do World Trade Center, deixa a pensar. Cada um interpreta como quer, a minha interpretação foi bastante pacifica. Os figurantes estiveram sempre muito bem mas para mim, o melhor de tudo foi, sem duvida, o Judas, o Herodes e a Banda! Sobretudo os dois guitarristas impecáveis!!
Apesar de tudo o que disse de negativo, é mesmo porque sou exigente, porque a peça está francamente boa e vale a pena ver!
E desculpem o testamento!
Ja agora obrigada por me teres levado :D
Oh meus amiguzes!!!
É que não havia nexexidade,humm?!!
Comentariozes como - "um destaque muito especial para o Judas" ou, -"O Herodes e o Pilates foram absolutamente impecáveis bem como os Sacerdotes!!" e, gravíssimo!- "Jesus - não foi tão bom", não só são maliciosozes como não têm em conta as judiariazes que estes filhos do Berzebu vermelho perpetraram contra o Senhor!!!
E ainda vêm pedir subsídios para filmezes, de certeza licenciosozes...
Continuai...
...mas com decoro...Humm??
Caro Tozé Franco.
Agradecido pela visita ao meu blog. Este postal de Aveiro como se calhar verificou ficará na memória. Já não ia a Aveiro há muitos anos, fiquei encantado. Aguardadei com prazer suas visitas. Um abraço João
Aqui na zona é difícil ir ao teatro... as peças não são de grande interesse... Quando estava na Madeira ia bem mais vezes...
Fica bem
Em principio essa será uma peça nteressante e digna de se ver. mas eu es~tou tão longe que não poderei assistir.
Adorava ver essa peça!!
É o mal de viver numa ilha.....
:)
Bem, não costumo escrever em blogs, mas quando vi este não podia ficar parado...
...então e quem disse que o sr. Lá Feria não era subsidiado??? hã???
Pois bem acho que ele não teria dinheiro para comprar um teatro que dá pelo nome de Politeama nem um outro que dá pelo nome de Rivoli, pois não é assim tão fácil comprar edifícios ao estado, ainda por cima teatros... onde é que viram isso??? Pois então porque é que este senhor se apoderou destes dois (só dois??, não sei) teatros? O Rivoli ainda dá pelo nome de "Teatro Municipal", mas é só para enganar o Zé Povinho... Podem dizer que ninguém ía ver as peças que lá passavam antes, pois mas fiquem a saber que não é pela falta de qualidade das mesmas, mas sim pela falta de educação de que o nosso país sofre, pois porque então onde está a "Originalidade" do Sr. Lá Feria??? Hã? Estará no "Jesus Cristo Suprer Star" de Andrew Lloyd Weber e Tim Rice?; ou no "Principezinho" de Antoine De Saint-Exupery?; ou será que stá no "Musica no Coração" de Richard Rodgers e Oscar Hammerstein II??; se calhar está no "Alice no País das Maravilhas" de Lewis Carroll ou em "A Raínha do Ferro-velho" de Garson Kanin???; pois bem poderia estar aqui o dia inteiro a escrever peças "ORIGINAIS" do sr. Lá Feria como estas, mas enfim! Fiquem sabendo que encenadores como este há muitos, e se me dessem um Teatro a mim, eu faria muito melhor e "ORIGINAL". É claro que a comunidade de teatro independente e experimental se indigna pois não só não são susbsidiados como ainda não lhes são dadas as devidas oportunidades de se exprimirem em público e mostrar às pessoas o que realmente é o teatro...
Bem, sem querer mal a ninguém e apenas tentando defender quem quer dar cultura ao povo, despeço-me deixando acima a mensagem... pensem nisto...
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