sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Breve pausa...

A ver estrelas do mar a 1 Km da praia

A cor do mar como não há outra
Coqueiro na ilha onde foi filmado o filme "Lagoa Azul" A cuidar dos coqueiros

A maioria das casas é assim...

Há zonas ricas. Aqui há casas que chegam a valer 25 milhões de dólares

Café flambeado


Depois de 2 anos sem férias, este ano a coisa promete.

De regresso de uma semana nas Caraíbas, estou a fazer uma pequena pausa para seguir para o norte do País e, talvez, quem sabe, dar uma pulada até Espanha.

Mas falemos um pouco da República Dominicana.

Comecemos pelas pessoas. Dificilmente acharemos povo mais simpático e prestável. Um sorriso constante, sempre prontos a ajudar. Apesar de lhes faltar muita coisa (pelo menos pelos nossos padrões) parecem felizes.

Continuemos com os contrastes entre o Hotel e o mundo exterior. Se dentro do Hotel nada falta, cá fora tudo é diferente: o trânsito caótico (a carta de condução não é obrigatória e quase não há sinais de trânsito), as casas abarracadas com o lixo acumulado ao lado, a desorganização das localidades, a falta de higiene, etc.

Apesar de tudo isto uma alegria contagiante irradia daqueles rostos, como se tivessem o suficiente para serem felizes. Que distância do nosso modo de vida, onde parece que nunca estamos satisfeiros.

Tive a noção perfeita que o Hotel constituía um mundo artificial, onde nada faltava, no meio de uma realidade onde falta quase tudo.
Podem chamar-me insensível, mas há que ter noção que se não fosse o turismo a situação seria bem pior, pois largas dezenas (centenas) de milhares de agregados familiares dependem desta actividade económica.
Agora sendo um pouco egoísta, reconheço que, uma férias destas, para quem quer descansar, são o ideal pois nada falta. Mas uma semana chega pois não sou capaz de estar muito tempo no mesmo sítio, nem estar de papo para o ar na praia como se não houvesse mais nada que fazer e ver.

Por isso vou partir novamente...

Aspectos positivos: as pessoas, a água, o hotel.

Aspectos negativos: o calor, a pobreza, a viagem.

Sabores: Sempre comi no hotel onde havia muito por onde escolher. Tirando umas lentilhas que me parecia terem levado tabaco na sua confecção, gostei de tudo. O café da imagem era divinal, pois levava Mamajuana, a bebida nacional dominicana e que dizem ter efietos afrodisíacos que, segundo alguns, justica a elevada média de filhos (entre 7 e 8).

Fora do hotel a coisa é mais complicada, embora não falte quem ofereça petisco na beira da estrada. A questão tem a ver com as intoxicações alimentares. A título de exemplo, numa ocalidade chamada Outra Banda, outrora povoada por colonizadores espanhóis que para aí haviam levado o costume de fazrer presuntos e enchidos, existe hoje o hábito de continuar a pendurar as carnes e os enchidos às portas, só que as carnes estão frescas e, por vezes, estão penduradas quase uma semana, ficando pretas e cheias de moscas. Quando questionados sobre se a carne era comestível foi-me dito que os locais a comiam pois já estvam habituados. Quanto a nós, se quiséssemos uma recordação inolvidável das férias, o melhor era provar um bocado. Reconheço que, embora goste de provar quase todos os petiscos dos locais por onde viajo, passei ao lado da oferta.

13 comentários:

Maria disse...

Que lindas fotografias, imagino a água...
Quero acreditar que os povos desses países um dia vão poder também usufruir do mesmo a que os turistas têm direito.
Não falaste da comida... como era?
O que me impede de ir lá nesta época é o calor, que é demasiado...

Abraço e boa viagem para norte

Nuno disse...

Tem graça, também estive na República Dominicana nestas férias!!! Com um bocadinho de sorte tinhamo-nos encontrado na Isla Saona. :) Visitaste os Altos de Chavón? Aquilo é fantástico!

Um grande abraço,
Nuno.

aminhapele disse...

Até que enfim,TóZé!
Foi um regresso mesmo a tempo,felizmente.
Já não apanhou o Dean....
Um abraço.

Anónimo disse...

Oi Toze

É uma riquiza interior mto grd que ficamos qd visitamos outros locais, mesmo com a pobreza a doer-nos aos olhos...

Espero que tenhas gostado das minhas cores, e da minha serena ondulação ;))) ehehe

Felizardo, teres conhecido M Torga

Deixo-te um beijinho grd *

morenocris disse...

Café flambeado...como é isso ?

Adorei.

Beijos.

Pitanga Doce disse...

Volto depois quando meu computador tiver renascido das cinzas.


abraços e aproveite bem o Verão.

bettips disse...

Bem...eu ainda não li... estou varada, caribada!!! Mas prometo que não deito mau olhado. Que férias se aproveitem e que ilações se tirem!
E entretanto, mais fotografias please... Abraços

Teresa David disse...

Estas imagens fizeram-me lembrar os 10 dias que passei há alguns anos em Cuba, onde percorri grande parte da ilha, ao invés de ter ido só para Varadero, onde a água é igual a esta, mas sim vendo o pulsar daquela gente dorida mas de uma simpatia e solidariedade enorme. Fiquei apaixonada até hoje, não só pelas águas como pelas pessoas. Logo, compreendo bem que se tenha sentido tão bem por aquelas zonas.
Um resto de férias fantástico é o que lhe desejo.
Bjs
TD

Citadino Kane disse...

Tozé,
A Teresa David tirou as palavras da minha boca, estive em Cuba também, e nem visitei Varadero, andei pelas ruas de Havana, buscando compreender a cultura local e retornei mais rico...
Bom retorno meu amigo,
Pedro

Sei que existes disse...

Deve ter sido uma semana bem proveitosa!
As fotos estão optimas!
Beijos

Al Cardoso disse...

Tambem e realidade que conheco e concordo com tudo quanto escreveu!

Um abraco amigo do d'Algodres.

Maria disse...

Devo ter feito o meu comentário estarias tu ainda a postar.....
Já li agora a tua opinião sobre a comida de lá.
É melhor mesmo comer nos hotéis, foi o que fiz quando estive em Cuba, exceptuando as bebidas que tinham de ser tomadas exactamente nos sítios apropriado: um mojito na Bodeguita, um daiquiri na Floridita.
Mas o melhor destas viagens é conhecermos as pessoas e a cultura, mesmo...
Um abraço

SoNosCredita disse...

ok, inveja...