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quinta-feira, 15 de abril de 2010

Salamanca - Lunes de Águas

Hornazo
Uma das mais curiosas estórias de Salamanca é a relacionada com a festa “Lunes de Aguas”, que se celebrou na segunda-feira passada (a seguir ao Domingo de Pascoela) e que marca o fim da abstinência quaresmal dos dois tipos de carne: a animal e a carnal (humana).
A origem desta festa remonta ao tempo do Infante D. João, príncipe de Salamanca, filho dos reis Católicos, que concedeu autorização para a abertura de uma casa de prostitutas na cidade.
Nessa época, Salamanca fervilhava de estudantes universitários, coisa que ainda hoje acontece, pois aos 160 000 habitantes da cidade, somam-se 41 000 estudantes universitários.
Voltando à história, nessa altura, a prostituição era tolerada e estava mesmo regulada legalmente. Com tantos homens na cidade - os estudantes eram todos homens - não era de admirar que o número de prostitutas fosse grande.
Havia, no entanto, limitações legais à prática da prostituição: não podia ser exercida por mulheres naturais de Salamanca, nem por casadas, nem por mestiças.
Havia uma outra limitação imposta pela Igreja: na Quaresma as prostitutas deviam abandonar a cidade atravessando o rio Tormes para a margem esquerda. Essa viagem era supervisionada por um padre, para que tudo corresse bem, e era feita em silêncio.
Pelo contrário, no regresso, que ocorria na segunda-feira (Lunes, em Espanhol), havia festa.
Os barcos, em que as prostitutas, acompanhadas por um padre a quem davam alcunha de Padre Putas, atravessavam o rio Tormes, vinham enfeitados com ramos de flores (daí o nome rameiras) e eram recebidas com música e em grande festa pela população que as ia receber às margens do rio.
Hoje, a data continua a ser feriado e praticamente toda a cidade pára, saindo os seus habitantes para realizar piqueniques no campo, onde se come o tradicional Hornazo, espécie de empada com presunto, lombo e chouriço de porco, que servia para pôr fim à abstinência da Quaresma.
Dizem os salamantinos que Salamanca é a província dos porcos (no bom sentido, dizem eles!).
Uma expressão curiosa relacionada com esta estória é a que usam os salamantinos quando querem dizer que estão sem dinheiro: “Estou mais teso que uma puta na Quaresma”.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

As tapas

A ria de Pontevedra
Os chipirones
Os pescaditos
Os berberechos
A tortilla
O churrasco de ternera

Estas foram degustadas na Galiza no pretérito fim de semana.
Como os olhos também comem, bom proveito.
P.S.: Havia mais mas com a gula esqueci-me de as fotografar.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Madrid



Não sei se já vos disse, mas tenho uma costela espanhola. O meu avô paterno era espanhol, ou melhor, galego.
Talvez resida aqui a explicação para o facto de gostar tanto de ir a Espanha e de tapear, um dos meus desportos favoritos quando visito a terra dos nuestros hermanos.
Este fim de semana estive em Madrid. A "Paris dos bimbos" como lhe chamou o Herman José.
Pois como nunca tive a pretensão de ser "fino", gosto de Madrid mas não me sinto bimbo.
Gosto da movida, das tapas, dos monumentos, enfim, do ambiente.
O programa meteu Palácio Real (que já conhecia) Museu do Prado e Museu Rainha Safia, para além das inevitáveis Gran Via, Plaza Mayor e Puertas del Sol (entre outras).
Além disso, Madrid está apenas a 5 horas de carro.
Boa viagem.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Música na Adolescência (parte II)

Na quinta-feira à hora de jantar, chegaram os alunos que compõem o Coro do Colégio de S. Estanislao do Kostka de Salamanca que ficaram devidamente instalados na Casa das Palmeiras.Na sexta-feira de manhã, após o pequeno almoço, fomos de visita à Universidade de Coimbra, onde vimos as dependências mais importantes incluindo as antigas prisões universitárias que ficam por debaixo da Biblioteca Joanina (que eu nunca havia visitado).

A vista que se alcança do varandim que rodeia parte da antiga Alcácova Real, onde está instalada a Universidade, é magnífica.
Feita a descida pelo Quebra-Costas, deu-se uma volta pela Baixa. Atravessada a ponte, fomos ao Portugal dos Pequenitos, apesar do preço exorbitante pago pelas entradas. Deve ser a isto que se dá o nome de antítese: pequenitos mas de preço elevado.

Depois de almoço, a ida foi à Figueira da Foz, onde apesar da tarde magnífica, a água, para não variar, estava gelada, o que não foi impedimento para uma banhoca de todo o tamanho tomada pelos nuestros hermanos.
No Sábado, a manhã começou com uma sessão dedicada à música tradicional portuguesa e ao cavaquinho, que os alunos do Colégio S. Estanislao tiveram oportunidade de experimentar e tocar. Eis alguns deles a tocar a Rosa arredonda a saia.

De tarde houve tempo para a canoagem...

...e para o Body Combat até suar as estopinhas.

Ao final da tarde uma eucaristia animada, em parte, pelo Coro de S. Estanislao.

E à noite o ponto alto do dia (independentemente do futebol que estava a dar na televisão e das polémicas que gerou), a actuação dos vários grupos convidados: Coro de S. Estanislao de Kostka, de Salamanca

E o encerramento com toda a gente em cima do palco a cantar e a tocar a Rosa arredonda a saia.
Acho que esta estadia em Coimbra, a julgar pela opinião dos alunos espanhóis, fez mais pelo turismo português que muitas campanhas televisivas. Para o ano há mais.

sábado, 29 de novembro de 2008

Mérida: a visita do 10.º C.

Apesar do esforço valeu a pena: pela visita e pela forma como decorreu.
A saída, às 5 da manhã, começou com o aquecimento, numa madrugada geladíssima, visto que uma das carrinhas não pegava, pois ficara sem bateria.
A chegada a Mérida aconteceu pelas 11 horas locais depois de uns enjoos. Nada que não fosse ultrapassável
O Museu mereceu uma visita atenta e interessada que nos levou quase 2 horas. Após isso dirigimo-nos para o Anfiteatro e para o Teatro. Morte e arte lado a lado. O 1.º, com cerca de 15 mil lugares, impressionou-nos pelo seu estdo de conservação bastante razoável, mas também por imaginarmos as pessoas que ali morreram, lutando ou sacrificadas, para gáudio de quem assistia.
O Teatro, muito bem conservado, e onde, ainda hoje, têm lugar festivais de teatro, maravilhou-nos pelo facto de estar tão bem conservado. Estavam a decorrer escavações no espaço ocupado pela Cena, tendo os trabalhos sido interrompidos, para escutar uma aluna nossa que nos brindou com uma belíssima interpretação de um Ave Maria, que nos permitiu apreciar a magnífica acústica do espaço (para além da sua magnífica voz).
Após o almoço, num jardim local (que frio!), visitámos a imponente Ponte Romana com os seus quase 800 metros de comprimento e, depois, o Circo, que percorremos demoradamente e, onde tentámos imaginar as corridas de bigas e quadrigas que aí tinham lugar.
Regressados às carrinhas, iniciámos o regresso, com uma paragem em Badajoz para reconfortar o estômago, antes do percurso final feito debaixo de uma tremenda tempestade. Chegámos 17 horas depois de termos partido à aventura.
Uma palavra para o grupo e para o seu comportamento: excepcional.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Destino: Mérida

Sexta-feira, aí vamos nós para Mérida: 3 mosqueteiros acompanhados por 19 alunos do 10.º ano.
Como a saída vai ser por volta das 5 da manhã e o regresso pela meia-noite, dar-vos-ei notícias lá para Domingo.
Então até lá e desejem-me boa viagem.

domingo, 13 de abril de 2008

Viagem à Corunha

Vigo (1.ª paragem)

Um brinde... com ostras

O Chocolate e os Churros

O pórtico da Catedral de Santiago

A PlazaMaria Pitta e o Ayuntamiento da Corunha

O despertar na Corunha

A praia do Riazor vista desde a Domus (Casa del Hombre)

A Domus (Casa del Hombre)

A Torre de Hércules e o Aquário Finisterrae (Casa dos Peces)

A tradição ainda continua a ser o que era.
O 12.º ano, mais uma vez, fez a sua viagem à Galiza.
Vigo, Santiago de Compostela e Corunha eram as cidades a visitar. Mercado da Pedra (onde comemos e alguns provaram ostras pela 1.ª vez), Catedral de Santiago e os museus da Corunha foram alguns lugares que tivemos o privilégio de visitar (e que tiveram o privilégio de nos receber!).
Mais uma vez os objectivos foram cumpridos, provando que é possível sair com alunos do 12.º ano para fazer coisas diferentes de Lloret del Mar.
O meu muito obrigado pelo convite.
P.S.: A música, como não podia deixar de ser, é da Galiza. Apresento-vos os Milladoiro, de Padrón, a terra dos pimentos. Espero que gostem.

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Imagens de Barcelona

As cores no mercado de S. Jaime

Igreja de S. Jaime

Fachada de Igreja no Bairro Gótico

Estátuas vivas nas Ramblas

Varanda no Bairro Gótico
Port Aventura (Polinésia)

Eu na Polinésia (Port Aventura)

Uma escapada até Barcelona. Em 5 dias, fui e vim a Barcelona de carro.

Reconheço que foi uma grande estirada, mas valeu a pena.

Barcelona continua bonita: Gaudi, as Ramblas, o Bairro Gótico, a praia.... as tapas. Pena que já seja uma cidade cara para os nossos bolsos....

À volta de Barcelona muito ficou por ver, Monserrat em 1º lugar. Já lá estive uma vez e tenho pena de não ter repetido...

Port Aventura Tarragona) é uma aventura sobretudo para quem gosta de emoções fortes. Montanhas Russas não faltam. Pena que a nova, que atinge 135Km por hora, estivesse em manutenção. De qualquer maneira havia o Dragon Khan com os seus 105Km/h.

Quanto às tapas, comi muitas e boas. As fotos não aparecem porque ficaram com péssima qualidade. Penso que está a chegar a altura de pensar numa nova máquina. Destaque para o Pátio Chico, em Salamanca, onde parei no regresso. Todas as tapas valem a pena, mas recomedo a Costela na Brasa e os Chopitos.