Há que estar atento
A nossa liberdade enquanto cidadãos de corpo inteiro está em perigo, o que me fez lembrar deste poema:
Na primeira noite, eles aproximam-se
e colhem uma flor do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem,
pisam as flores, matam nosso cão.
E não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles,
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a lua,
e, conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada,
já não podemos dizer nada.
1 comentário:
Lembraste-me Brecht...
É preocupante o que se está a passar, sim.
Um abraço.
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