Ponte de Lima - III

Preparação:
Parta o toucinho em lascas muito finas.
"Quem abdica de uma liberdade essencial em troca de segurança temporária, não merece a liberdade nem a segurança" Benjamim Franklin
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Saídos de Ponte da Barca, tomámos a estrada para Ponte de Lima, observando, pelo caminho, algumas belas casas senhoriais e também outras conhecidas como "casas dos brasileiros", muitos comuns nesta zona, devido à vaga de emigração ocorrida no século XIX. De todos os que partiam para o Brasil, alguns, poucos, voltavam ricos e faziam notar a sua presença com a construção de casas que se destacavam pela sua beleza, imponência e, quase sempre, por uma ou mais palmeiras nos jardins.
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Tema: Nome das coisas
Iniciada a viagem para Norte a partir do Porto, escolheu-se como primeiro ponto de paragem a Vila de Ponte da Barca.
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Tema: Nome das coisas
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A entrada nobre do edifício principal da Universidade, data de 1634, sendo conhecida como Porta Férrea e é uma construção maneirista.
A Porta Férrea é encimada por dois nichos onde figuram os reis D. Dinis - o Rei Fundador da Universidade, em 1290, em Lisboa e que depois foi transferida para Coimbra, em 1308 e D. João III- o monarca que a transferiu para a cidade das margens do Mondego, definitivamente, em 1537.
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Tema: Coimbra, Vá p'ra fora cá dentro...
A Capela de S. Miguel é um belo exemplar de estilo manuelino, mandado construir entre 1517 e 1522, tendo sofrido remodelações nos séculos XVII e XVIII.
O Portal principal, de estilo manuelino (na fotografia), é de autoria de Marcos Pires e Diogo de Castilho.
O retábulo principal é de talha dourada destacando-se aí as pinturas maneiristas, sobre a vida de Cristo, atribuídas a Simão Rodrigues e Domingos Serrão.
As paredes encontram-se cobertas de azulejos de fabrico lisboeta, do séc. XVII e de fabrico coimbrãoPossui um excelente órgão barroco, datado de 1733,que, ainda hoje, é bastante utilizado em concertos e outras festividades.
Encontramos também na capela uma bela escultura de Stª Catarina, Padroeira dos Estudantes, de estilo barroco, executada pelo monge beneditino, Frei Cipriano da Cruz.
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Tema: Coimbra, Vá p'ra fora cá dentro...
Eis um pormenor das armas reais que estão por cima da porta de acesso à Biblioteca Joanina, da Universidade de Coimbra.
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Tema: Coimbra, Vá p'ra fora cá dentro...
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Tema: Coimbra, Vá p'ra fora cá dentro...
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Tema: Coimbra, Vá p'ra fora cá dentro...
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Tema: Coimbra, Vá p'ra fora cá dentro...
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Tema: Coimbra, Estórias curiosas
A Torre da Universidade, de estilo barroco mafrense da Escola do Arquitecto Ludovice, foi erguida entre 1728-1733, ocupando um dos ângulos dos edifícios universitários.
Tem 34 metros de altura, e esteve desde sempre ligada à vida académica, sendo o seu sino conhecido entre os estudantes por "Cabra", pois marcava os dias das aulas, ao tocar às 7 horas e 30 minutos da manhã (começo das aulas) e às 6 da tarde, hora do recolher, para estudar.
Como estão diferentes os tempos.
Há ainda outro sino na Torre com um nome menos próprio, o Cabrão, que apenas toca nos doutoramentos e ocasiões festivas.
A Torre tornou-se, possivelmente, no símbolo mais conhecido de Coimbra.
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Tozé Franco
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18:59
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Tema: Coimbra, Vá p'ra fora cá dentro...
Hoje tinha planeado continuar a falar da Universidade de Coimbra, no entanto, por motivos alheios à minha vontade, vi-me constrangido a dar uma pulada até à Invicta Cidade do Porto, a fim de falar das francesinhas. Qualquer coincidência com a realidade (jogo de futebol Portugal /França) é a mais pura das verdades.
Já que não os pudemos comer (ou não nos deixaram), vamos a elas e, por isso, aqui vai a história/receita das francesinhas (deve ler-se com pronúncia acentuada).
As francesinhas nasceram no Porto, “inventadas” na década de sessenta, por um emigrante regressado de França, que decidiu introduzir alguma inovação num prato tipicamente francês (croque-monsier), adicionando-lhe um molho bem ao sabor português.
Pode-se dizer que, além das tripas, o prato mais conhecido do Porto, as francesinhas fazem também já parte do imaginário tripeiro.
É hoje possível encontrá-las em qualquer restaurante da cidade e até já no regime de franchising (as primeiras são, quase sempre, melhores).
Aqui vai a receita:
Ingredientes:
Molho:
uma cerveja; um caldo de carne; duas folhas de louro; uma colher de sopa de margarina; um cálice de brandy ou vinho do porto; uma colher de sopa de farinha maizena; duas colheres de sopa de polpa de tomate; um dl de leite; piripiri.
Francesinha:
Duas fatias de pão de forma; fiambre; queijo; salsichas; linguiça e escalope de vitela.
Preparação:
Molho:
Dissolver bem a maizena com o leite e juntar os restantes ingredientes. Com a varinha mágica triturar, levar ao lume até ferver e engrossar um pouco, mexendo para não pegar no fundo.
Francesinha:
Fazer uma sandes com os ingredientes e cobrir com queijo. Colocar no centro de um prato e regar com o molho. Levar ao forno a gratinar
Bom apetite e, no próximo Sábado, palpita-me que vamos ter uma receita com salsichas.
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Tozé Franco
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17:24
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Hoje vamos até à alta de Coimbra, onde fica uma das mais prestigiadas institições da cidade: a Universidade de Coimbra que é uma das mais antigas Universidades da Europa.
Curiosamente a Universidade de Coimbra foi fundada… em Lisboa, corria o ano de 1290, tendo sido transferida definitivamente para Coimbra em 1537, depois de, durante estes dois séculos e meio, ter mudado várias vezes de Lisboa para Coimbra e vice-versa. Para esta última mudança, D. João III cedeu o Paço Real, onde a universidade se instalou.
Neste local já os romanos teriam edificado o pretorium o que já diz muito da importância estratégica e militar do local
Foi depois o local da Alcáçova árabe.
Com a conquista cristã veio a ser o Paço Afonsino, que o Rei D. Manuel reformaria profundamente, mandando também edificar a Capela de S. Miguel
O edifício apenas passou a pertencer à Universidade em 1597, durante o domínio filipino, data em que foi adquirido pela Universidade.
É depois disto que são construídas ao lado do Paço novas estruturas como a Biblioteca Joanina, a Torre e a Via Latina e a Porta Férrea que marca o local de entrada no espaço universitário.
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Tozé Franco
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15:31
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Tema: Coimbra, Vá p'ra fora cá dentro...
Resolvi que ainda não era chegada a altura de sair de Coimbra, por isso vos proponho hoje que entremos na Igreja de Santa Cruz, a fim de podermos observar um dos melhores órgãos de tubos do país.
O actual órgão, que podemos observar do lado esquerdo de quem entra, data do século XVIII, mais propriamente de 1724, ano em que foi concluído, depois de 5 anos de construção. Foi construído pelo mestre organeiro espanhol Manuel Benito Gomes Herrera e era, no seu tempo, um dos melhores da Europa. Note-se, no entanto, que antes deste, outros existiram no mesmo sítio, sendo que algumas das suas partes foram integradas no actual.
O actual órgão é composto por 4 órgãos diferentes, incluindo 3420 tubos.
A qualidade do seu som foi-se degradando com o tempo, encontrando-se, actualmente, a ser restaurado. Daí ser apenas visível uma parte da caixa.
Não há muitos anos ainda tocava e cheguei a participar em alguns Concertos em que se fez ouvir.
Uma peça ficou na memória de quem prtesenciou esse concertos, Jerusalém, que se tornou popular depois de uma interpretação feita por um famoso grupo dos anos 70: os Emerson, Lake and Palmer.
Já gora e só a título de curiosidade, nos séculos XV e XVI, S. Cruz de Coimbra deslumbrou a Europa pela qualidade da sua música, tendo compositores mundialmente famosos como D. Pedro de Cristo, que dá nome a um coro da cidade e D. Pedro da Esperança.
Há uns anos atrás, um grupo profissional inglês veio a Santa Cruz interpretar unicamente peças de D. Pedro de Cristo e o curioso é que muitas delas eram completamente desconhecidas em Portugal pois, quando foram compostas, destinavam-se, muitas vezes, a seram cantadas e tocadas apenas uma vez. Com a extinção das Ordens Religiosas (ver post sobre o Largo da Portagem), muitos dos livros da Biblioteca do Mosteiro, uma das melhores do país, acabaram no estrangeiro, daí o facto de serem peças desconhecidas em Portugal.
Até um dia destes e uma sugestão: ouçam o CD dos Melhores Coros da Região Centro e terão oportunidade de conhecer alguma dessa música.
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Tozé Franco
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22:40
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Tema: Coimbra, Vá p'ra fora cá dentro...
Perdoem-me o desvio mas, hoje, ninguém me pode levar a mal por colocar aqui a fotografia do Figo que penso simbolizar um caso de sucesso, neste país onde tudo parece correr mal.
Quando se questiona sempre a nossa produtividade, quando parece que não há perspectivas de futuro, ou este é muito sombrio, há um grupo de portugueses (incluindo o Deco) que nos mostra que com um bom comando, tudo se pode conseguir/conquistar.
Eu sei que se trata apenas de um jogo, mas não haja dúvidas que há portugueses com sucesso.
Viva Portugal!...
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Tozé Franco
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20:48
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