Alenquer
Um dia destes fui a Lisboa, pela estrada nacional, e pude comer em Alenquer, na casa Bichezas, que se recomenda vivamente. Restaurante muito simples, mas com excelente comida e preços comedidos.
Alenquer, a cidade presépio, continua bonita, embora, à conta da autoestrada, arredada da passagem de quem se dirige apressadamente para Lisboa.
Segundo Damião de Góis, o nome de Alenquer deriva da designação germânica Alan-Kerk ou Alano-Kerk, que significa «Castelo dos Alanos», povo bárbaro que por ali passou.
No entanto, como em muitos outros casos, a lenda é bem mais castiça do que a realidade:
Estava-se em 1148, quando as tropas de Afonso Henriques puseram cerco às muralhas da cidade. Os mouros, bem defendidos e sempre de guarda, tinham jurado resistir até ao último homem. Assim, o cerco arrastou-se monótono e, se por um lado Alenquer e o seu castelo não vacilavam, pelo outro, o exército do Conquistador mantinha o cerco sem dar sinais de querer abandoná-lo.
Conta a lenda que o nosso primeiro rei, aborrecido pela falta d acção, ergueu os olhos ao céu e pediu a Deus que lhe enviasse um sinal que mostrasse a hora apropriada para um ataque bem sucedido.
Na manhã seguinte, apareceu no acampamento português, vindo não se sabe de onde, um enorme cão, um alão como naquele tempo se lhe chamava.
Parou ao lado do Rei e, quando sentiu a mão que lhe fazia festas, dando à cauda, começou a avançar, lenta e seguramente, para os lados do castelo.
Alenquer, a cidade presépio, continua bonita, embora, à conta da autoestrada, arredada da passagem de quem se dirige apressadamente para Lisboa.
Segundo Damião de Góis, o nome de Alenquer deriva da designação germânica Alan-Kerk ou Alano-Kerk, que significa «Castelo dos Alanos», povo bárbaro que por ali passou.
No entanto, como em muitos outros casos, a lenda é bem mais castiça do que a realidade:
Estava-se em 1148, quando as tropas de Afonso Henriques puseram cerco às muralhas da cidade. Os mouros, bem defendidos e sempre de guarda, tinham jurado resistir até ao último homem. Assim, o cerco arrastou-se monótono e, se por um lado Alenquer e o seu castelo não vacilavam, pelo outro, o exército do Conquistador mantinha o cerco sem dar sinais de querer abandoná-lo.
Conta a lenda que o nosso primeiro rei, aborrecido pela falta d acção, ergueu os olhos ao céu e pediu a Deus que lhe enviasse um sinal que mostrasse a hora apropriada para um ataque bem sucedido.
Na manhã seguinte, apareceu no acampamento português, vindo não se sabe de onde, um enorme cão, um alão como naquele tempo se lhe chamava.
Parou ao lado do Rei e, quando sentiu a mão que lhe fazia festas, dando à cauda, começou a avançar, lenta e seguramente, para os lados do castelo.
Naquele momento, D. Afonso Henriques teve a intuição de que era o sinal que pedira a Deus. Entusiasmo e cheio de fé, gritou para os seus soldados:
- Vede, companheiros! O alão quer, o alão quer!... Este é o sinal divino! Vamo-nos ao castelo! Aos ginetes!... Avante, por Sant'iago!
E assim surgiu o nome Alenquer.
- Vede, companheiros! O alão quer, o alão quer!... Este é o sinal divino! Vamo-nos ao castelo! Aos ginetes!... Avante, por Sant'iago!
E assim surgiu o nome Alenquer.
2 comentários:
A lenda e muito romantica, mas e provavel que o Damiao de Gois esteja mais perto da realidade!
E sem duvida uma localidade muito bonita, que me faz lembrar a minha Fornos de Algodres, pois espraiadas na colina tem as duas uma vista lindissima!
Bem haja pela divulgacao a ter em conta numa proxima visita a Alenquer.
Olhe, porque e que nao me faz uma visita a Fornos de Algodres, em principios de Outubro, teria muito prazer em lhe dar a conhecer melhor a minha terra e os pratos que por la se fazem!
Realmente a lenda é bem castiça. "o alão quer" gritou o Afonso! Saborosa história assim como devem ser saborosos os pratos servidos no "humilde" Bichezas.
Já agora qual foi o prato eleito?
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