Avenida Fernão de Maghalhães
Av. Fernão de Magalhães (Auto-Industrial)

Capela do Senhor do Arnado (demolida para alargar a avenida)
Av, Fernão de Magalhães (Escola de S. Bartolomeu)
Como forma de descontracção, volto hoje às fotografias antigas de Coimbra. Escolhi, para isso, a Avenida Fernão de Magalhães.
O nome desta avenida foi-lhe atribuído em 1921, como forma de homenagear o navegador português que, ao serviço dos reis de Castela, circum-navegou o mundo.
É uma extensa avenida que se estende, actualmente, desde o Largo das Ameias até à Estação de Caminhos-de-ferro de Coimbra B (Estação Velha).
Durante muitos anos, funcionou como Estrada Nacional n.º1, tendo obrigado, para a sua abertura, à demolição de inúmeras construções ao longo dos terrenos que viria a ocupar, entre os quais a Capela do Senhor do Arnado, em 1936.
Em 1943, inicia-se o seu alargameto até à Casa do Sal, local que deve o seu nome à existência de armazéns onde era armazenado o sal que vinha da Figueira da Foz.
Em 1954, a Avenida chega finalmente à zona da Estação Velha ficando com a extensão actual.
6 comentários:
Que coisa mais lindas estas fotos !!!
"... E de novo acredito que nada do que é
importante se perde verdadeiramente.
Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas,
dos instantes e dos outros.
Comigo caminham todos os mortos que amei,
todos os amigos que se afastaram,
todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada,
apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."
Miguel Sousa Tavares
Abraços com todo meu carinho.
Um lindo final de semana com muito amor e carinho
Olá Tozé
Digamos que não conheço Coimbra como as minhas mãos. Mas também sinto como muitos outros, a sua alma. A alma Coimbrã é imensa e eterna.
Também subscrevo as palavras do Miguel de Sousa Tavares referidas pelo comentador que me antecedeu. De facto, tudo o que já fez parte dos locais e das pessoas que já são do passado desaparecido fisicamente, continua a fazer parte da nossa vida. Nós somos o elo que dá continuidade aos lugares e às emoções do momento.
Por isso é que deveríamos ser muito mais perseverantes na preservação das nossas memórias.
Como acontece com este belo post.
Um grande abraço
António
A 5ª fotografia (ou a penúltima) mostra a avenida em terra batida (lama)? Nessa altura ainda não havia alcatrão?
Abraço,
Nuno.
Caro Nuno.
A fotografia em questão mostra as obras de alargamento da avenida, ocorridas em 1954 e que permitiram que a mesma chegassse até à Estação Nova. Pelo caminho algumas casas foram abaixo.
Um abraço.
Olá TóZé
Parece que já cá não vinha há uma eternidade. Andei um pouco atrás e gostei de ler o "Desabafo".
AH...como te entendo.
Por vezes também me dá vontade de desabafar e "partir tudo", foi o que ontem fiz num post com o título "Através de".
No próximo sábado - dia 5 de Dezembro vou receber o meu primeiro prémio na área da escrita – uma menção honrosa por um poema que participei num livro colectivo.
Descubra-me através das respostas que dei a um desafio que me foi proposto: qual a minha mania, o meu pecado capital, o melhor cheiro do Mundo para mim, uma história de infância, enfim, um sem número de situações que aconteceram na minha vida.
Até uma melhor oportunidade, deambulei por PARIS e já estou de volta, mostrando um pouco do que por lá vi e passeei.
As fotos não são as melhores porque a cor do céu não ajudou muito, quase sempre nublado, mas o mais importante é que não apanhei chuva.
Beijinhos.
Espectaculares imagenes,me gustan mucho antiguas y blanco y negro
um abraÇo
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