A ver estrelas do mar a 1 Km da praia
A cor do mar como não há outra
Coqueiro na ilha onde foi filmado o filme "Lagoa Azul"
A cuidar dos coqueiros

A maioria das casas é assim...
Há zonas ricas. Aqui há casas que chegam a valer 25 milhões de dólares

Café flambeado

Depois de 2 anos sem férias, este ano a coisa promete.
De regresso de uma semana nas Caraíbas, estou a fazer uma pequena pausa para seguir para o norte do País e, talvez, quem sabe, dar uma pulada até Espanha.
Mas falemos um pouco da República Dominicana.
Comecemos pelas pessoas. Dificilmente acharemos povo mais simpático e prestável. Um sorriso constante, sempre prontos a ajudar. Apesar de lhes faltar muita coisa (pelo menos pelos nossos padrões) parecem felizes.
Continuemos com os contrastes entre o Hotel e o mundo exterior. Se dentro do Hotel nada falta, cá fora tudo é diferente: o trânsito caótico (a carta de condução não é obrigatória e quase não há sinais de trânsito), as casas abarracadas com o lixo acumulado ao lado, a desorganização das localidades, a falta de higiene, etc.
Apesar de tudo isto uma alegria contagiante irradia daqueles rostos, como se tivessem o suficiente para serem felizes. Que distância do nosso modo de vida, onde parece que nunca estamos satisfeiros.
Tive a noção perfeita que o Hotel constituía um mundo artificial, onde nada faltava, no meio de uma realidade onde falta quase tudo.
Podem chamar-me insensível, mas há que ter noção que se não fosse o turismo a situação seria bem pior, pois largas dezenas (centenas) de milhares de agregados familiares dependem desta actividade económica.
Agora sendo um pouco egoísta, reconheço que, uma férias destas, para quem quer descansar, são o ideal pois nada falta. Mas uma semana chega pois não sou capaz de estar muito tempo no mesmo sítio, nem estar de papo para o ar na praia como se não houvesse mais nada que fazer e ver.
Por isso vou partir novamente...
Aspectos positivos: as pessoas, a água, o hotel.
Aspectos negativos: o calor, a pobreza, a viagem.
Sabores: Sempre comi no hotel onde havia muito por onde escolher. Tirando umas lentilhas que me parecia terem levado tabaco na sua confecção, gostei de tudo. O café da imagem era divinal, pois levava Mamajuana, a bebida nacional dominicana e que dizem ter efietos afrodisíacos que, segundo alguns, justica a elevada média de filhos (entre 7 e 8).
Fora do hotel a coisa é mais complicada, embora não falte quem ofereça petisco na beira da estrada. A questão tem a ver com as intoxicações alimentares. A título de exemplo, numa ocalidade chamada Outra Banda, outrora povoada por colonizadores espanhóis que para aí haviam levado o costume de fazrer presuntos e enchidos, existe hoje o hábito de continuar a pendurar as carnes e os enchidos às portas, só que as carnes estão frescas e, por vezes, estão penduradas quase uma semana, ficando pretas e cheias de moscas. Quando questionados sobre se a carne era comestível foi-me dito que os locais a comiam pois já estvam habituados. Quanto a nós, se quiséssemos uma recordação inolvidável das férias, o melhor era provar um bocado. Reconheço que, embora goste de provar quase todos os petiscos dos locais por onde viajo, passei ao lado da oferta.