Centenário da Sebenta (1899)
Enterro de Grau 1905)
Queima das Fitas (Ao fundo vê-se a Torre. À direita fica, actualmente, a Faculdade de Medicina)
Queima do Grelo no antigo Largo da Feira
A cantar junto à estátua do Papa (estudantes de Desporto)
Carro de Economia (Inferno Cambial). Está lá a minha "piquena".
Os primórdios da Queima das Fitas vamos encontrá-los no século XIX, pois entre 1880 e 1898 tem lugar a celebração de alguns centenários. Essas celebrações atingem o auge em 1899 com a celebração do Centenário da Sebenta (1.ª fotografia).
Em 1901, os alunos do 4.º ano de Direito organizam um cortejo que, dois anos depois, ganharia outro fôlego, com a realização não de um, mas de dois cortejos (um de Direito e outro de Medicina).
Em 1905 tem lugar a comemoração do Enterro do Grau (2.ª fotografia).
Depois de alguns interregnos, avançamos até 1919, ano em que a Queima das Fitas passou a reunir os finalistas de todas as faculdades, passando o dia do cortejo a ser feriado académico e a marcar a subida de grau na hierarquia da academia definida pelo Código da Praxe.
Em 1969, tudo se altera quando é decretado o luto académico, como forma de protesto contra o regime, levando ao cancelamento da Queima.
Foi já comigo na Faculdade que a Queima regressou em 1980. Causou ainda grandes divisões entre estudantes. Do meu curso, que tinha cerca de 150 alunos, apenas cerca de 25 participámos no Cortejo.
No entanto, pouco a pouco, a adesão foi subindo e hoje é residual o número de alunos que não participa na Queima.
Pena que o álcool se tenha tornado a obsessão da Queima.
Felizmente há excepções, havendo quem aproveite todos os momentos até ao fim, coisa que me parece ser difícil de acontecer no meio de uma lavagem ao estômago ou durante um coma alcoólico.
Hoje foi dia de festa pois, 15 anos depois da minha última Queima, tive o prazer de ver a minha filha num dos carros de Economia. Pena ser vermelho e branco, cores que, como sabemos, não dão saúde a ninguém.