quarta-feira, 13 de setembro de 2006

Berlengas - IV (O Forte)

Forte de S. João Baptista
Acesso ao Forte

A fortaleza de S. João Baptista foi mandada erguer pelo rei D. João IV (que já encontrámos no Castelo de S. Francisco de Xavier do Queijo) como posto de defesa do território português, integrando um sistema defensivo de que também faziam parte os fortes de Peniche e da Consolação.
O Forte viria a ser palco de numerosas batalhas sendo a mais célebre a ocorrida em 28 de Julho de 1666, na qual o forte, com vinte e oito soldados e um cabo, António Avelar Pessoa, foi atacado e bombardeado durante dois dias, até ser conquistado. Dessa resistência heróica resta o nome do barco que faz travessia para a ilha, barco Cabo Avelar Pessoa.
Em 1847, perdida a importância estratégica e militar, foi abandonado, tendo sido restaurado em meados do século XX, para ser transformado numa pousada que foi também abandonada por alturas do 25 de Abril.
Presentemente é mantido como casa-abrigo pela associação “Amigos das Berlengas”, podendo-se aí pernoitar. O preço ronda os 10 €, sendo necessário levar roupa de cama e toalhas.
Durante a noite temos por companhia o pio constante das gaivotas e, caso seja a altura apropriada, uma Lua Cheia inigualável sobre o mar deixando-o da cor da prata.
Vale bem a pena o espectáculo.

4 comentários:

Anónimo disse...

obrigado pelo comentário e visita. tenho visitado regularmente o seu espaço e acho que vc também muito faz pela divulgação do nosso pais.

Moura disse...

Obrigado pela informação sobre esse tal Avelar Pessoa! E as características do senhor e do barco parecem ter semelhanças! O que aquele barco sofre com aquele mar...demonstra ter um carácter cheio de fibra!!

Quanto ao dormir na ilha, penso que o melhor é fazer uma directa a pescar!!!
Um abraço

Eva disse...

Vim retribuir a visita ao Histórias de Nin.
esse blog ainda está a ser alinhavado.
O mais avançadito é mesmo o http://miblogamucho.blogspot.com/
onde vou publicando texto de que gosto (logicamente com a indicação de quem os escreveu) e textos meus (os não assinados, claro).
E lá continuo eu deliciada com a Berlenga.

Anónimo disse...

Mas penso que foi Afonso VI que emitiu o primeiro alvará de protecção ambiental das ilhas... não foi?